Resenha: Brilho
Brilho é o primeiro volume de uma trilogia. A autora Amy Kathleen Ryan conta a história de Waverly, 15 anos, que vive em uma verdadeira distopia no espaço. Após a terra se tornar inabitável duas naves são mandadas para o espaço, a Empyrean e a New Horizon. Ambas são idênticas e possuem o mesmo objetivo que é encontrar a Terra Nova para dar continuidade a raça humana. Waverly nasceu na nave e faz parte da primeira geração que nasceu a bordo junto com o seu namorado Kieran.
Com o passar dos anos as duas naves enfrentaram problemas com a fertilidade das mulheres, o que comprometia a missão de continuar a raça humana e povoar a Terra Nova. Os cientistas da Empyeran encontraram a solução para isso mas infelizmente a New Horizon não teve o mesmo desempenho. Por serem os mais velhos da nova geração todos esperam Kieran seja o futuro capitão e que Waverly tenha filhos o quanto antes, já que ela está em sua fase fértil e seria um risco esperar, no entanto, Waverly está infeliz com toda essa pressão e não se senti preparada para ser mãe.
Até então o único problema de Waverly é pensar sobre o pedido de casamente de Kieran, isso até sua nave, a Empyrean, sofrer um ataque surpresa da New Horizon. Uma onde de pânico toma a todos da Empyrean, quando são invadidos por homens armados que levam a força todas as meninas, da mais nova até Waverly, a mais velha, deixando muitos mortos e feridos para trás, além de terem comprometido os motores da nave, deixando em risco os poucos sobreviventes deixados.
A partir daí história é vista do ângulo de Waverly e de kieran.
Kieran, com o desaparecimento do capitão, assume o posto de líder para manter em segurança os meninos sobreviventes e tentar achar seus respectivos pais, pois até então todos os adultos estão desaparecidos ou mortos. Mas essa missão será mais difícil do que ele imagina, pois Seth, o filho do desaparecido co-capitão, está disposto a competir pela liderança.
Em outro espaço da grande nebulosa que as naves estão atravessando a anos está Waverly, na New Horizon, onde está sendo tratada como rainha, mas não se deixa levar com a doçura das vozes que negam um ataque e afirmam tê-las salvado , em vez disso, se pergunta a todo momento qual o objetivo do ataque, o que a Empyrean tem que a New Horizon não tem, se foram projetadas para serem idênticas? Waverly não sabe, mas vai descobrir.
Minha experiência...
Ganhei esse livro no dia dos namorados, mas, apesar da capa ser linda não tive muitas expectativas. Quando finalmente resolvi ler, foi uma sexta a noite, o que foi um grande erro, aviso: se você quer ler esse livro leia apenas em um dia de folga e pela manhã, pois se fizer como eu fiz não vai querer dormir até ler a última página do livro. Esse é o tipo de livro que todo final de capítulo te leva desesperadamente a ler o próximo. Não consegui passar a noite acordada, e isso foi bem triste, mas continuei no outro dia o quanto antes e isso fez com que eu acabasse o livro muito antes do que eu esperava.
Devo dizer que esse livro é muito intrigante. É difícil dizer quem eu amo e quem eu odeio, por que eu amo e odeio a todos (com as devidas exceções,claro). E ao contrario do que, normalmente, acontece quando leio um livro, eu não faço a menor ideia de como essa trilogia possa acabar, pode acontecer qualquer coisa e eu acho que gosto disso, apesar de me fazer roer as unhas, o que não é nada saudável... de qualquer forma espero que nesse segundo livro
alguns personagens abram mais seus olhos e que possamos ver quem é o verdadeiro inimigo. Espero que na questão religiosa do livro (nenhuma religião é citada em específico, apenas a fé em Deus, então não vai ofender ninguém) seja vista de uma forma melhor pelos personagens e que possam decidir o que, afinal de contas, eles querem da vida!
Então humanos, essa é uma leitura que eu super recomendo! O segundo livro tem previsão para o final do ano, nada muito específico, mas assim que o tiver em mãos postarei a resenha dele.
